quarta-feira, 2 de junho de 2010

Eduardo Sterblitch.


Nome: Eduardo Sterblitch
Data de nascimento:15/01/1987
Signo: capricórnio
Local: Rio de Janeiro

O jovem diz que sempre teve essa veia artística na família.


Eduardo Sterblitch: Minha tia dava aula no Tablado (teatro do Rio de Janeiro fundado por Maria Clara Machado) e minha mãe fazia aula lá. Aí teve um dia que ela me levou pra assistir a uma peça e no final todo mundo aplaudiu, inclusive eu – é o que a minha mãe conta, né?!”, diverte-se. Com três anos, Eduardo já fazia aula e a partir de então não se desligou mais dos palcos. Mas nem só de atuações é que o carioca vive – e já viveu. “Já fui garçom, borracheiro, Papai Noel, super-herói… Já fiz de tudo um pouco.

Você que sempre escreveu monólogos com o foco em dramas. O humor é novidade, mas acredita que está no caminho certo? E quem é desse ramo sabe que está sujeito a não aprovação do público?

Eduardo Sterblitch: E quando o público não ri das palhaçadas apresentadas?, perguntamos. “Acho que isso nunca aconteceu. Na peça as pessoas sempre vão gostar de alguma coisa. A peça Deznecessários, por exemplo, tem muita coisa diferente. Já tem um formato pronto com vários tipos de humor desde quando nos apresentamos no Rio. Têm esquetes, monólogos, imitações… então depende da platéia. Eu sempre falo que o papel do humor não é fazer a platéia rir: é reger o humor da platéia. Ele é o maestro do humor”, resume.

Nas reportagens que faz para o programa Pânico na TV, por exemplo, você defi-ne o seu personagem, o repórter César Polvilho, como um cara sem malícia e bem deslocado do mundo real.

Eduardo Sterblitch: O Polvilho é bem perdido, é uma criança. Ele é bem inocente e totalmente deslocado. Jogam ele pra fazer matéria e lá vai ele, sem saber muito o que fazer ou falar. Não importa muito onde ele está e sim como ele está. A forma como ele conduz que é o interessante. Depende muito dele.

Seu início no programa Pânico foi “meio sem querer”. Como ocorreu?

Eduardo Sterblitch: Depois que gravei minha primeira matéria, o câmera chegou no Emílio e disse: Olha, Emílio, o cara é perdido! Ele achou que eu era assim, bobão (risos). O Polvilho não sabe fazer matéria, o pessoal xinga, ele não sabe se comunicar direito. E essa é a grande característica dele. Qualquer coisa pode ser pauta pra ele porque na verdade não depende da pauta em si e sim como ele vai conduzir a reportagem.

Planos para o futuro?

Eduardo Sterblitch: Não penso muito nisso. Quero continuar apenas com a carreira que venho construindo e quem sabe, um dia, contracenar com Al Pacino.

Beijos,
Vaneli.

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